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Campus de Quixadá completa dez anos
COMEMORAÇÃO
1.992 alunos formados, 1.123, em formação, 147 servidores, 108 pesquisas desenvolvidas (entre 2013 e 2018), mais de 100 projetos de extensão. Se fosse matemática, os números já seriam grandiosos. Mas é mais que isso, são cotidianos e oportunidades transformadas.
Quando chegou ao Sertão Central, em 9 de junho de 2008, o Instituto Federal do Ceará ainda se chamava Unidade de Ensino Descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará, mas já tinha como projeto virar uma grande rede, uma rede que olha para a educação como promotora de um outro país: inovador, tecnológico…
Shayana de Matos, formada na 2ª turma de Edificações e, atualmente, estudante da graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, pontua as diferenças nesses últimos 10 anos: eram poucas salas, quase não tinham laboratórios. Algumas aulas práticas tinham que ser feitas, semanalmente, no campus de Fortaleza.
Hoje, a realidade é outra “a estrutura é ampla. A biblioteca tem uma variedade grande de livros, com salas para estudos em grupo e individuais”, compara Shayana. Com isso, a estudante considera “que as oportunidades tanto de ingresso quanto de evolução acadêmica e profissional são bem maiores e bem melhores”.
O diretor-geral do campus, Helder Caldas, está na unidade desde o início. Para ele, os “dez anos do campus de Quixadá significam um grande vetor de desenvolvimento da região do Sertão Central. Transformamos dificuldades em desafios e estamos fazendo a transformação pela educação.”
Também servidor desde o início de funcionamento do campus, o professor Eduardo Lúcio destaca que as diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão “acontecem por aqui, todos os dias, de maneira tão natural, que às vezes a gente perde a percepção de que tudo isso nasceu a partir de um compromisso com a construção de uma vida acadêmica realmente pautada nos valores éticos, de liberdade, dignidade e responsabilidade da pessoa”.
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