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Cartilha explica o processo de heteroidentificação no IFCE
O campus de Quixadá do IFCE, por meio do projeto de extensão Enegrecendo Informações, desenvolveu a cartilha “O Processo de Heteroidentificação”. O material busca explicar para a comunidade acadêmica como acontece a aferição das informações apresentadas pelos candidatos negros e pardos a vagas nos cursos técnicos e superiores do Instituto.
O sistema de cotas, implementado para fazer uma reparação histórica à população afro-brasileira, quando iniciou era apenas autodeclaratório. Mas, desde 2020, os processos seletivos para acesso ao IFCE preveem a Comissão de Heteroidentificação.
Essa comissão analisa, a partir de características fenotípicas, se as informações apresentadas pelos candidatos são verídicas. O objetivo é dar fim às tentativas de fraude e, assim, garantir o direito da população negra.
Para a coordenadora do projeto, professora Danielle Rodrigues, a cartilha vai “contribuir muito para que gestores e estudantes da educação básica possam compreender melhor o processo de heteroidentificação e, dessa forma, inibir e evitar a tentativa de fraude dos candidatos no uso das cotas raciais”.
O projeto Enegrecendo Informações é uma iniciativa do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do campus de Quixadá.