Mestrado em Energias Renováveis tem primeira defesa

O mestrado em Energias Renováveis do Instituto Federal do Ceará (IFCE) teve sua primeira dissertação defendida pelo então mestrando Francisco Holanda Nunes Júnior, que apresentou a pesquisa intitulada: “Uso do percolato de aterro sanitário como fonte de nutrientes e seus efeitos na fisiologia e bioquímica em plantas de girassol (Helianthus annuus L.)”.

Nunes Júnior explicou que a pesquisa desenvolvida por ele no mestrado se propôs a estudar a utilização do percolato de aterro sanitário na produção de biocombustível. O percolato resulta da percolação da chuva combinada com a matéria orgânica decomposta que escorre de aterros sanitários.

A banca que examinou e aprovou o trabalho foi composta pelos professores doutores Franklin Aragão Gondim (IFCE/Maracanaú), que presidiu a sessão; Valdineia Soares Freitas (IFCE/ Jaguaribe) e  Rosilene Oliveira Mesquita, da Universidade Federal do Ceará (UFC) .

Marco para o programa
Nunes Júnior, que além de cursar o mestrado é docente do IFCE, do campus de Jaguaribe, destaca que o momento configura-se na   realização de um sonho com uma temática inovadora do programa.“Houve todo um esforço de uma equipe do IFCE para que o programa realmente acontecesse. Me sinto muito feliz e realizado de estar sendo o primeiro em finalizar esta etapa e de uma certa forma estar abrindo as portas para que outros mestrandos consigam obter esse êxito”.

O professor Geraldo Ramalho, que é coordenador do programa de Pós-Graduação em Energias Renováveis, destaca que a importância de já ter um aluno defendendo em menos de dois anos se dá pela possibilidade de antecipar ações e também pela confirmação das expectativas em relação ao sucesso do programa. Geraldo Ramalho destaca que um dos desejos é que aconteçam defesas regulares.

Atualmente, o programa está com 45 alunos matriculados, mas o coordenador enfatiza que o importante é a qualidade. O mestrado em Energias Renováveis do IFCE, que é desenvolvido pelo campus de Maracanaú em parceria com o campus de Fortaleza, possui três linhas de pesquisa: Controle e processamento de energia; Mecânica aplicada à conservação do meio ambiente e Bioquímica e meio ambiente.

Por: Saulo Rêgo