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Parque Botânico do Ceará ganha expansão do Ecomapss

TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE

Com novos pontos mapeados, projeto foi oficialmente lançado neste domingo, 20
última modificação: 22/02/2022 09h40
Exibir carrossel de imagens Foto: Alissa Carvalho Placas são acessíveis a pessoas com deficiência

Placas são acessíveis a pessoas com deficiência

O Ecomapss, projeto de mapeamento ambiental e geoturismo desenvolvido pelo campus de Crato, ganhou uma expansão no Parque Estadual Botânico do Ceará, em Caucaia. Na manhã de domingo (20), foram inaugurados quinze novos pontos de interesse mapeados, que se juntaram aos 60 pontos que já haviam sido identificados na unidade de conservação.

As novas placas de identificação foram implantadas na trilha dos sentidos, um espaço na unidade de conservação para promover a inclusão social: "A trilha dos sentidos é um passo importante no nosso programa de inclusão de pessoas com deficiência", explica George Feijão, gestor da UC. As placas contêm informações em braile, sonorização de libras e um código QR que direciona os visitantes a curiosidades e informações sobre os pontos mapeados.

A educadora Kerbene Veloso, que costuma frequentar o parque, se interessou pelo projeto e aprovou a iniciativa da trilha: "A gente vê, nas placas, o letramento acontecendo, de diversas formas, com libras e braile, inclusive sensorial, o que vai proporcionar a inclusão de diversos públicos, o que é muito importante".

Para ter acesso às informações sobre fauna, flora e outros pontos de interesse do parque, basta o visitante fazer o download do aplicativo, disponível para Android, e apontar o celular para os códigos QR impressos nas placas de identificação. Quem não conseguir baixar o app também pode usar o leitor de QR code do próprio celular para conferir algumas curiosidades sobre os pontos mapeados.

O lançamento contou com a presença dos professores João Alberto Abreu e Brisa Cabral, coordenadores do Ecomapss; do reitor do IFCE, Wally Menezes; da pró-reitora de extensão do instituto, Ana Cláudia Uchôa; do diretor do campus de Crato, Joaquim Rufino Neto; e do diretor do campus de Caucaia, Jefferson Queiroz. Também estiveram presentes o gestor do parque, George Feijão; e o orientador das unidades de conservação estaduais, Leonardo Borralho.

Parcerias
O momento foi também uma oportunidade para discutir novas ações do Ecomapss, como a disponibilização do app para iOS, e novas parcerias entre as instituições. O reitor Wally Menezes destacou a transversalidade do projeto, que permite o envolvimento de várias áreas: "Conseguimos envolver outros municípios e outras aplicações, saindo do ambiente acadêmico e envolvendo outras questões, como a cidade, o relacionamento com o turismo, questões relacionadas à história dos municípios, das pessoas e da sociedade".

Já a pró-reitora de extensão do IFCE Ana Cláudia Uchôa, vê esse tipo de ação como uma porta de entrada para aproximar a comunidade da instituição: "Uma ação como essa, com relevância social e impacto na vida das pessoas, reforça e evidencia mais ainda o papel da extensão. Os ganhos advindos dessa ação são imensuráveis".

Ecomapss
O Ecomapss nasceu como um aplicativo de mapeamento ambiental para identificar a flora do próprio campus, que fica no sopé da Chapada do Araripe, no cariri cearense. O projeto cresceu e hoje é utilizado para mapear, além de fauna e flora, outros pontos de interesse dos locais onde está implantado, como pontos turísticos, lendas e histórias.

Além de informar os visitantes, o app pode ser utilizado em aulas de campo e servir como fonte de pesquisa.
"Ele tem uma amplitude muito maior. É possível trabalhá-lo não só como um aplicativo de mapeamento ambiental, mas também como um aplicativo de geoturismo, que vai poder trazer indicações de localizações bem interessantes", explica o professor João Alberto.

O Ecomapss já está disponível em dez unidades de conservação do Ceará e também na Pedra do Claranã, ponto turístico de Bodocó, em Pernambuco. Contam com o projeto os visitantes do Parque do Cocó e da ARIE do Sítio Curió, em Fortaleza, do Parque Estadual Sítio Fundão, no Crato, da ARIE das Águas Emendadas, em Tauá, e do Parque Botânico, em Caucaia; da praça Luiza Távora, em Fortaleza; da Pedra do Claranã, em Bodocó (PE); e do Geopark Araripe (nos geossítios Pontal de Santa Cruz e Pedra Cariri, em Santana do Cariri, e Ponte de Pedra, em Nova Olinda). Em breve, o projeto estará disponível também no Parque Nacional de Jericoacoara.

 Alissa Carvalho - campus Crato