Ensino integrado celebra formatura

Quando uma turma se forma, a quadra do campus de Crato do IFCE se transforma. Saem as traves, a bola e o esporte e entram as mesas e cadeiras, o coquetel, a música e os convidados para celebrar com os formandos o começo de um novo ciclo. Foi assim na noite do último sábado (18): a cerimônia organizada pelas turmas de 2016 do ensino técnico integrado ao médio teve discursos emocionados e muita festa.

Agora técnica em Agropecuária, Paloma Germano, que em 2014 veio de Exu (PE) para o Crato, ainda em 2017 deve se mudar para João Pessoa, na Paraíba. Ela cursará Engenharia Química na UFPB. Na bagagem, levará a saudade: "Principalmente dos amigos e dos servidores, de tudo o que me construiu como pessoa aqui no Instituto. Todas as influências dos técnicos, dos amigos, dos professores. Quando você chega aqui, você abre sua mente para o mundo".

O campus foi uma segunda casa para Igor Silva, também da turma de Agropecuária. "Vou sentir falta, acima de tudo, das amizades. Nesses três anos, por conta da distância da família e tudo mais, a gente acaba criando laços de amizade fortes, como de família", conta ele, que termina essa fase da vida com uma formação cidadã, além da formação técnica e acadêmica. "O Instituto Federal, além de proporcionar um bom ensino aos alunos, também ensina como lidar com a vida. Quando eu entrei aqui, me tornei mais independente, pude ver o mundo de formas diferentes, conhecer pessoas novas".

Para o pai de Igor, Cícero Silva, esse é o momento de celebrar a conquista: "É uma herança muito valiosa que a gente deixa para um filho, a educação, a preparação para que ele possa estar pronto para concorrer no mercado de trabalho. É muito importante a gente estar presente nesse momento".

A saudade e o sentimento de transformação durante o tempo passado no campus são compartilhados por Maria Ida Azevedo, concludente do curso técnico em Informática para Internet. "Vou sentir falta da rotina, de encontrar com os amigos e estudar junto, de encontrar os profissionais daqui. Hoje eu tô saindo daqui uma outra Maria Ida, uma outra pessoa. Graças a Deus, aprendi muito ao longo desses três anos".