Notícias
Crato busca alternativas para reduzir impacto ambiental
O campus de Crato do IFCE está buscando alternativas para reduzir o desperdício de recursos naturais e financeiros e promover uma convivência harmônica entre a comunidade acadêmica. O primeiro passo já foi dado: um documento com propostas foi criado durante a Semana do Meio Ambiente (Semeia), em junho desse ano. Agora, o campus formou grupos de trabalho para viabilizá-las.
Chamado de Carta Semeia, o documento foi construído coletivamente durante uma plenária no Sítio Lírio, que fica no município de Santana do Cariri e pertence à Damiana Vicente, técnica em Agropecuária formada pelo campus. Na carta, apresentada à comunidade acadêmica nesta semana, foram sistematizadas as sugestões construídas durante a Semeia. "A carta materializa o sentimento dessas pessoas que participaram da Semana do Meio Ambiente, com relação a como tornar a instituição melhor, dentro dos padrões de sustentabilidade e de uso dos recursos ambientais", conta a professora Brisa Cabral, uma das organizadoras do evento.
Foram sugeridas práticas que ajudarão a reduzir o impacto negativo das atividades do campus no meio ambiente: reaproveitamento de resíduos sólidos, monitoramento do desperdício de água e de energia, utilização de produtos provenientes da agricultura familiar e realização de campanhas educativas, entre outras medidas. "A gente precisa pensar no quanto estamos gerando recursos sólidos, para viabilizar a sustentabilidade dentro da instituição", explica Brisa.
As ações contam com o apoio da direção do campus, que vai incentivar a participação de toda a comunidade: "A carta vem embasada por um sentimento das pessoas que fazem a escola. A gente precisa despertar uma consciência para uma mudança de hábitos, e é por isso que a gente lançou um chamamento para discutir essas ações, que devem ser permanentes. Nós temos a obrigação de nortear essas ações, para que os recursos públicos sejam geridos da melhor forma possível", destaca o professor Joaquim Rufino Neto, o diretor-geral do campus.
Coletivos
Grupos de trabalho com a participação de estudantes e servidores foram criados para viabilizar a realização das propostas manifestadas na carta. Segundo Brisa, o papel dos coletivos é organizar as demandas: "Eles têm a incumbência de fazer acontecer as campanhas, elaborá-las, convidar profissionais para ministrar palestras e organizar formações, por exemplo". São cinco grupos que trabalharão nos seguintes eixos: educação ambiental, segurança alimentar, antidesperdício, lixo zero e demanda administrativa.