Orquestra Pop e Jazz IFES
A Orquestra Pop & Jazz foi fundada em 01 de fevereiro de 1985 e fez a primeira apresentação em 20 de dezembro do mesmo ano, ainda sob o nome de Banda de Música da ETFES.
“Foi um filho que nasceu com 10 meses”, brinca o fundador, Célio Paula da Costa, e principal responsável pelo projeto. O nome atual somente foi adotado a partir do segundo ano de atividades, e a ETFES virou IFES, Instituto Federal do Espírito Santo.
Dotada de uma estrutura que vai além de uma de big band - com naipes de naipes de saxofones, trompetes e trombones, aliados a guitarra, bateria, baixo e piano - a Orquestra Pop & Jazz é composta por cerca de 50 membros, entre alunos e ex-alunos do Ifes e pessoas da comunidade em geral.
Todos eles, comandados por Célio, frequentam aulas de teoria musical e prática de instrumento, além de prática de conjunto e orquestra. O grupo inova ao adicionar aos seus arranjos instrumentos de percussão, viola caipira e acordeom. Para completar, um quinteto vocal completa o grupo, que se destaca pelo seu estilo próprio de interpretação. Como o próprio nome sugere, no repertório as faixas ganham um quê moderno, não habitual em orquestras, o que combina com o perfil jovem de seus integrantes.
“A banda assumiu uma característica muito peculiar, com sonoridade própria, com seu estilo de interpretar gênios da música. Dificilmente se encontra alguma banda com uma estrutura parecida, porque é algo muito pessoal”, afirma o maestro, em empreendeu no formato da Pop & Jazz formato e sonoridades que estavam (e estão) em sua cabeça.
A identidade jovem da banda vem de forma espontânea, afirma o maestro, que ressalta a concentração e a seriedade nos ensaios e com a interpretação de obra de importantes artistas.
O amor pela música, contudo, é o que move Célio e os membros da banda: “Há muita diversidade e muito respeito entre todos os integrantes da banda, e o ponto comum é o amor pela música. Lembramos disso quando há algum atrito ou quando estamos no palco”. Com aposentadoria prevista para daqui a quatro anos, o maestro já prepara seu sucessor e vem trabalhando para “deixar a casa arrumada e bem preparada”, segundo ele mesmo, para quando a ocasião chegar.
Até lá, não se vê distante dos palcos nem do público. “Tem artista que se engana pensando que o público é desprovido de conhecimento para fazer algum comentário. O público tem sensibilidade e isso é muito importante para o que fazemos. No dia que a gente perder a alegria de fazer música, de estar no palco, é melhor fazer alguma coisa”.
Felicidade é a palavra que Célio resume seu trabalho frente à Orquestra Pop & Jazz. Felicidade que não é sentida apenas por eles, mas pelos integrantes da banda e pelo público que se envolve na energia e pelo som ímpares da banda.