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Estudante vai apresentar pesquisa na França

Eliezio Queiroz Neto fará intercâmbio de seis semanas em duas universidades francesas
última modificação: 28/09/2016 09h39

Fazer um intercâmbio é uma oportunidade que costuma estar na lista de sonhos de muitos estudantes. No final deste ano, o aluno Eliezio Queiroz Neto, que está no sétimo semestre do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, vai concretizar esse plano e fazer um estágio de seis semanas nas universidades francesas de Strasbourg e Èvry. O objetivo do estágio é trocar conhecimentos sobre o projeto Vite, que tem como proposta oferecer socorro médico em casos de emergência. O sistema funciona por meio de um aplicativo instalado em uma pulseira que fica conectada ao smartphone do usuário.

“Essa pulseira é o que aciona a aplicação, ou seja, a partir da hora que eu aperto um botão, a pulseira se comunica com o smartphone onde há uma lista de contatos cadastrados e esses contatos recebem uma mensagem de socorro mostrando a minha posição no mapa”, explica Eliezio. “Se eu apertasse esse botão agora e minha mãe estivesse cadastrada no VITE, ela receberia minha localização e saberia que eu estou precisando de ajuda aqui no campus Aracati”, detalha ele.

Além de poder ser acionado pelo usuário em situações de emergência, o VITE também dá suporte a uma pessoa que ficar desacordada após sofrer uma queda, graças a uma tecnologia que detecta a interrupção repentina nos movimentos do usuário. Outra possibilidade de ajuda é o alerta que o sistema oferece em casos de aumento de pressão arterial ou de batimentos cardíacos, entre outras possibilidades.

PRÊMIO LUIZ FERNANDO DE COMPUTAÇÃO
A bolsa que vai proporcionar a ida de Eliezio para a França é patrocinada pelo professor Mauro Oliveira, do curso de Bacharelado em Ciência da Computação do campus de Aracati. Com o objetivo de homenagear o professor Luiz Fernando Gomes Soares, que morreu em setembro de 2015, Mauro criou o prêmio Luiz Fernando de Computação. A bolsa consiste na oferta de um estágio, ajuda de custo no valor de US$ 1.000,00 (mil dólares) e hospedagem em uma universidade francesa.

“O Luiz Fernando era uma pessoa que sempre nos estimulava a alcançar altos patamares”, lembra Mauro Oliveira. “Com a partida dele me veio a ideia do prêmio, porque eu achei que seria uma boa maneira de perpetuar um pouco a imagem dele”.

A oferta do prêmio Luiz Fernando de computação será feita anualmente por meio de seleção para estudantes do IFCE, da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que foi onde o professor Luiz Fernando atuou por 36 anos. “Essas são as três instituições pelas quais eu passei, e eu vejo esse prêmio como uma retribuição simbólica que eu faço à comunidade, já que toda a minha formação de graduação, mestrado e doutorado foi pública”, explica Mauro.