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Campus de Tauá apoia a Luta Nacional Antimanicomial

De perto, quem é normal?
última modificação: 31/10/2022 17h49

O dia 18 de maio marca a comemoração do movimento da Luta Antimanicomial no Brasil, o qual representou a união de trabalhadores da saúde, usuários das instituições psiquiátricas e seus familiares, com o objetivo de fazer acontecer a Reforma Psiquiátrica brasileira, iniciada nos anos 80. A partir de denúncias de maus tratos e violências realizadas nos manicômios, buscava-se a construção de um outro modo de cuidar das pessoas consideradas loucas e assim, hoje, temos os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e todos os outros serviços de saúde disponíveis para o atendimento dessas pessoas. Afinal, SEM SAÚDE MENTAL NÃO SE TEM SAÚDE!

Apesar das conquistas desse movimento, precisamos superar os preconceitos ainda existentes em torno da loucura. TRANCAR NÃO É TRATAR.

Segundo a Organização Mundial  de Saúde (OMS), as doenças mentais representam 13% do total de todas as doenças do mundo. De acordo com as estimativas, cerca de 350 milhões de pessoas deverão sofrer de depressão e 90 milhões terão uma desordem pelo abuso ou dependência de substâncias psicoativas. Portanto, a prevenção, o cuidado e o respeito devem se direcionar para todos os sujeitos.

“O que cura é a alegria, o que cura é a falta de preconceito.” (Nise da Silveira)

Diogenilson Aquino - campus de Tauá

Assunto(s): Saúde