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Memorial do IFCE

última modificação 25/08/2022 16h06

O Memorial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Dr. Raimundo César Gadelha Alencar Araripe, foi inaugurado em 30 de junho de 2017. Criado pela Resolução do Conselho Superior do IFCE, nº 9 de 30 de janeiro de 2017, retificada pela Resolução nº 11 de 9 de fevereiro de 2018, recebeu o nome do diretor da então Escola Técnica Federal do Ceará, antecessora do IFCE, que esteve à frente da instituição por mais de 21 anos, em justa e merecida homenagem sugerida pelo professor Mauro Oliveira, após a morte daquele dirigente.

A iniciativa da criação do Memorial partiu do reitor Virgílio Augusto Sales Araripe, acatando projeto elaborado pela Pró-reitoria de Extensão, por meio da Coordenadoria das Atividades Sociais e Artísticas, apresentado à Reitoria em 2014. Na década de 1980, quando a instituição ainda tinha a institucionalidade de Escola Técnica Federal, ideia semelhante foi levada a cabo, e um pequeno acervo foi exposto no hall dos auditórios do campus Fortaleza.

No ano de 2016, é nomeada comissão para implantação do Memorial, por meio das Portarias do Gabinete do Reitor nº 123, de 5 de fevereiro; nº 550, de 12 de julho; e nº 743, de 6 de outubro, composta pelos seguintes membros:

Luiz Orlando Rodrigues - Presidente
Bruno Leonardo da Silva Castro - Reitoria
Carlos Alberto Teles Pinheiro - campus Crato
Etelvina Maria Marques Moreira - Pró-reitoria de Ensino
Francialdo Brito de Moraes - Pró-reitoria de Administração e Planejamento
José Solon Sales e Silva - Pró-reitoria de Extensão
Maria de Lourdes Macena Sousa - campus Fortaleza
Maria Núbia Gomes Lucena - campus Iguatu
Maria Yone Almeida - campus Fortaleza
Márlen Danúsia da Silva Martins - campus Fortaleza

Esta comissão foi composta por servidores de diversas áreas, tais como professores, profissional de audiovisual, bibliotecária, arquivista, turismólogo, professor de artes, design gráfico e jornalista. Equipe multidisciplinar, que contribuiu com visão ampla para a implantação do Memorial. A equipe trabalhou de 5 fevereiro a 23 dezembro de 2016, ocasião em que entregou ao reitor o Relatório Final com os resultados do trabalho. No período de janeiro a junho de 2017, parte da comissão, presidida pelo professor Luiz Orlando Rodrigues, continuou os trabalhos de estruturação do prédio, que foi finalmente inaugurado em 30 de junho.

O Memorial do IFCE - Dr. Raimundo César Gadelha de Alencar Araripe preserva a memoria da instituição e está administrativamente subordinado diretamente ao Gabinete do Reitor, contando com curador e pessoal técnico administrativo próprios e tem como objetivos:

Narrar e preservar a memória o IFCE;
Expor a história e a identidade pioneira do IFCE;
Integrar a comunidade por meio da extensão;
Preservar, organizar e disponibilizar ao público documentos inerentes a história da instituição;
Desenvolver exposições de longas e curtas durações e publicações que promovam a história da instituição;
Organizar e promover eventos de ordem acadêmica voltados aos estudos e à preservação da memória do IFCE.

O Memorial está instalado em uma edificação histórica, com 490 m² de área construída, em 1951, com características neoclássicas e frente virada para o norte. Na fachada principal, a portada apresenta-se em dois arcos romanos sendo um externo, dando um pequeno espaço de dois metros até a porta principal - também em arco romano. A porta em ferro forjado e vidro lembram características art nouveau. Ao lado da porta apresentam-se oito janelas para cada lado, com arcos escarzanos, seguindo o estilo da fachada principal. No oitão oeste há quatro janelas e no leste não há janelas. Na fachada sul, lado direito, quatro janelas pequenas em meio arco e cinco janelas menores ainda seguindo o mesmo estilo. Lado esquerdo sem janelas.

Para quem se posta diante do prédio, acima da entrada principal, há um andar superior que após a reforma ficou somente como elemento decorativo, lembrando uma torre, em quatro águas. O telhado das laterais leste e oeste em três águas. Na fachada sul, uma água rebaixada após a torre. A edificação possui beiral com laje e telhas coloniais. Na fachada oeste, existe uma mangueira, um sapotizeiro e uma pitombeira o que produz um ar de elegância à edificação. Na fachada norte, frente do prédio, dez palmeiras imperiais traduzem ar de fidalguia ao prédio. Na fachada sul, fundos da edificação, uma fileira de palmeiras demarcam a área que separa o edifício da Praça Carlos Torres Câmara com pátio arborizado com mangueiras, coqueiros e cajueiros, contando com bancos para descanso e contemplação, trazendo uma harmonia e tranquilidade ao ambiente externo.

No entorno da edificação existem ainda coqueiros, jambeiros, cajazeiras, castanholeiras, mangueiras, sapotizeiro, pitombeiras tornando o ambiente agradável e favorecendo o micro clima para o visitante que deseje descansar a sombra destas árvores acomodados confortavelmente em bons bancos de madeira. Em toda a área da Reitoria existem 122 árvores de grande porte que já estavam no terreno quando de sua doação e foram plantados 104 paus d’arco, 63 palmeiras areca bambu, originárias de Madasgascar e 84 pés de sabiás.

O terreno onde se instalou a Reitoria do Instituto Federal do Ceará foi doado pelo Ministério da Agricultura, em 22 de outubro de 2010, situado na rua Jorge Dummar, nº 1.703, Jardim América, adquirido por doação do Município de Fortaleza - Ceará, conforme escritura datada de 08 de julho de 1950. De acordo com escritura “registrada no Cartório de Registro de Imóveis da 2ª Zona da Comarca de Fortaleza, em 20 de julho de 1950 assim descreve e caracteriza o imóvel: uma área de terra de 15.541,92m², localizado no bairro Benfica (nos anos 50 era este o nome do bairro), na rua Jorge Dummar, entre a rua Antônio Mendes e a avenida Eduardo Girão, de propriedade da União é feita a Cessão de Uso Gratuito, do imóvel antes descrito e caracterizado, que se destina à instalação da sede da Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE.”

A seguir, os painéis que contam a história do Instituto, expostos no salão de exposição de longa duração do Memorial:

 

 

 

 

Criação das Escolas de Aprendizes Artífices

 

SEGUNDA E TERCEIRA DÉCADA

 

QUARTA DÉCADA

 

QUINTA DÉCADA

 

SEXTA DÉCADA

 

SÉTIMA DÉCADA

 

OITAVA DÉCADA

 

NONA DÉCADA

 

DÉCIMA DÉCADA