Mostra Científica do Cariri incentiva jovens pesquisadores

A segunda edição da Mostra Científica do Cariri (Mocica) reuniu estudantes do ensino fundamental, médio e superior no campus de Juazeiro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) para a apresentação de 101 pesquisas científicas de diversas áreas.

De acordo com o coordenador-geral da Mostra, Ricardo da Fonseca, o evento foi criado para oferecer aos jovens cientistas um lugar para expor suas ideias. "A criança já nasce cientista, precisamos permitir que isso se desenvolva, o mestre e o doutor têm um espaço onde publicar, o espaço para a criança e o jovem apresentarem o que eles pensam é aqui na Mocica", explica.

O estudante do campus de Juazeiro Felipe Evlinton conta que apresentar seu trabalho sobre "reutilização de resíduos escolares" é uma forma de dar visibilidade à sua pesquisa e mostrar à comunidade o que está sendo feito dentro do Instituto Federal do Ceará em termos de produção científica, além disso, as contribuições dos avaliadores permitem um novo olhar sobre o próprio trabalho. 

Durante o evento, o estudante do ensino médio brasileiro mais premiado de 2017 (com 62 prêmios), Luís Fernando da Silva Borges, proferiu palestrou sobre suas pesquisas, ressaltando como superar as dificuldades para fazer pesquisa de alto impacto. Ele destacou que "não é impossível fazer grandes coisas com poucos recursos." Fez parte da programação a oficina de aprendizagem cognitiva, ministrada pelo professor Hélio Caloi, a Caravana Notáveis Cientistas Pernambucanos, a sala de ciências do Sesc, entre outras atrações.

Na abertura da Mocica, o diretor-geral do campus, Guilherme de Lacerda, enfatizou a importância da feira para o desenvolvimento da região do Cariri e falou sobre a honra em sediar um evento dessa natureza no campus de Juazeiro. A Mostra  recebeu também participantes do Chile, Espanha, Argentina e Paraguai.

Sheyla Graziela - campus de Juazeiro do Norte