Fórum de Ensino do IFCE discute permanência e êxito dos estudantes

Começou ontem (7) no campus de Juazeiro do Norte a sexta edição do Fórum Institucional de Ensino do Instituto Federal do Ceará. O encontro reúne gestores da área de ensino dos diversos campi da instituição, a fim de promover ações de gestão e de docência que se reflitam na promoção da permanência e êxito estudantil. A palestra de abertura foi proferida pelo professor da Universidade Católica de Santos, Gabriel Perissé, que falou sobre a arte de ensinar e aprender.

De acordo com o pró-reitor de ensino, professor Reuber Saraiva de Santiago, essa reunião dos gestores de ensino conta com palestras e a discussão de temas importantes relacionados ao âmbito interno e outros assuntos atuais do cenário nacional. "É um momento de integração e de comunicação que fazemos todos os anos", destaca. Ele lembra que a edição anterior do Fórum deu origem à Carta de Guaramiranga, um documento construído coletivamente, que é um termo de compromisso dos participantes com o intuito de melhorar ainda mais a qualidade do ensino no IFCE.

 O diretor-geral do campus de Juazeiro, professor Antônio Adhemar de Souza, destacou que o Fórum é uma ocasião importante para o compartilhamento de experiências."Temos a certeza de que essas discussões deixam um legado para todos os campi do IFCE", disse.  O chefe do Departamento de Ensino do campus de Morada Nova, Juliano Cruz, concorda. Ele explica que o Fórum é fundamental para alinhar o planejamento, refletir sobre a instituição, além de ser um momento de troca de experiências."No ano de 2016 trabalhamos com o foco nas metas e ações que foram estabelecidas na Carta de Guaramiranga", explica. 

O relato de experiência da assistente social Cláudia Paes Feitosa, do campus de Juazeiro, foi selecionado para a apresentação durante o evento. O projeto "Adolescência, direitos humanos e saúde", que foi desenvolvido com estudantes do primeiro ano dos cursos técnicos integrados ao ensino médio no formato integral, consistiu na realização de oficinas  trabalhando temas como  intolerância religiosa, direitos humanos , relações de gênero, gravidez na adolescência e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. "Com o objetivo de ampliar a formação para a cidadania,tentamos desmistificar alguns estereótipos e preconceitos em torno desses temas", diz.