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Comitiva de Itapipoca visita equipamentos artístico-culturais em Fortaleza
Ensino
Membros do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) e estudantes do ensino médio do campus Itapipoca visitaram alguns dos principais equipamentos artístico-culturais de Fortaleza/CE - Complexo Cultural Estação das Artes, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Museu da Imagem e do Som -, no último dia 12 de maio.
A visita foi uma atividade didático-pedagógica promovida pelo NEABI Itapipoca, em parceria com o Setor Técnico-Pedagógico e a Coordenação do Curso de Informática, com o objetivo de ampliar a formação humana integral dos/as estudantes, sobretudo quanto à educação antirracista, e fortalecer o trabalho interdisciplinar desenvolvido por docentes, técnicos(as) em educação e discentes no Ensino Médio Integrado à Educação Profissional.
Conforme a professora Tatiane Barros, coordenadora do NEABI e docente de Sociologia no campus, na visita “os estudantes tiveram acesso à parte importante da cena cultural de Fortaleza, e conheceram exposições marcantes para a arte e a educação antirracistas, como a ‘Negros na piscina’, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, na Pinacoteca do Ceará”.
A assistente de alunos do Setor Técnico-Pedagógico, Maria Ribeiro, também lembrou que, no grupo de 40 jovens que participaram da atividade, “aquela era a primeira visita de muitos a museus que celebram as vidas e experiências de pessoas negras”, uma “experiência pedagógica com grande potencial crítico e transformador”, completou. Para a estudante do curso técnico integrado em Informática e integrante do NEABI, Eduarda Viana, “foi incrível ver as exposições da pinacoteca e do MIS, e conhecer o Dragão do Mar; foram experiências que me ensinaram e me fizeram pensar bastante sobre arte, cultura e antirracismo”.
Esta visita é parte de um conjunto de ações didático-pedagógicas planejadas e desenvolvidas por docentes e profissionais da equipe multidisciplinar do IFCE Campus Itapipoca que se articulam à garantia do direito à educação pública, gratuita, democrática, inclusiva e antirracista a todas as pessoas, em atendimento às diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica e, principalmente, à Lei nº 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas e completa, em 2023, 20 anos de vigência.
Texto: André Magri Ribeiro de Melo - Campus Itapipoca