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Chassis para Servidor de Rede

última modificação 26/08/2016 15h03

Chassis para Servidores do tipo Lamina

 

Nota
Servidores do tipo lâmina, requer um chassis para o provisionamento das interfaces de conexões de rede, energia e trafego de dados para as lâminas. Os elementos básicos de um chassis são: Fontes redundantes, Módulo de Gerência, Módulo de conexão ethernet, Módulo de conexão fiber channel. Estes três módulos devem ser adquiridos em pares para se manter uma redundância no funcionamento das lâminas. 

 

1. CHASSIS TIPO ENCLOUSURE
1.1. O chassi deverá ser compatível com rack padrão de 19 polegadas, equipado com trilhos laterais e braços de gerenciamento de cabos. Todas as partes e componentes deverão ser novos e entregues de forma acondicionada, adequada em embalagem lacrada, de maneira a permitir a completa segurança durante o transporte.
1.2. Deve possuir altura máxima de 10U.
1.3. Deve suportar no mínimo 14 servidores do tipo lâmina em um único chassi.
1.4. Deve possuir display frontal de LCD para visualização de alertas/avisos críticos e verificação do status dos componentes do Chassi (blades, módulos de I/O, ventilação e fontes).
1.5. Deve possuir backplane ou midplane passivo com barramento próprio para suprir as necessidades de interconexão das blades de forma que cada uma seja conectada às fontes de energia e módulos de I/O através de caminhos redundantes, garantindo seu funcionamento em caso de falha de parte dos módulos do chassi.
1.6. Deve suportar, no mínimo, 6 (seis) módulos de interconexão por gabinete, possuindo suporte aos módulos pass-thru ethernet gigabit e fibre-channel, módulos de switches de LAN e SAN, Infiniband ou dispositivos de interconexão convergentes, com capacidade de virtualização de mac address e WWN, mantendo esses sempre fixos.
1.7. O chassi deve possuir também um rigoroso sistema de controle térmico monitorado utilizando arquitetura específica, combinando controle de consumo e regulação energia aliado a ventilação forçada ativa proporcionando um conjunto dinâmico determinando menor impacto do ambiente de centro de dados no subsistema pretendido e vice-versa.
1.8. A solução ofertada neste item deve incluir todas as fontes redundantes, hot-pluggable ou hot-swap considerando a carga máxima do chassis, isto é, totalmente populado em alimentação capaz de suportar o equipamento em sua totalidade.
1.9. O chassis deve possuir arquitetura de forma que todos os módulos, que venham a ser acrescentados, possam ser redundantes, hot-pluggables ou hot-swap (fontes, ventiladores, módulos de interconexão, módulos de gerenciamento).
1.10. As fontes devem ser redundantes de forma (N+N) onde N é a quantidade mínima de fontes chaveadas necessária para suportar o consumo de energia da solução pretendida, sem a obrigatoriedade que as fontes estejam em uma posição ou sequência lógica. Oferece o recurso de hot-swap ou hot-plug. Essas, por sua vez, estão integradas ao gabinete (chassis) fornecendo toda a energia necessária para a operação (da totalidade do gabinete) sem nenhum tipo de adaptação ou conversão externa.
1.11. Tensão de operação da solução deve ser de 200~240 Volts AC 60 Hz.
1.12. Os ventiladores, instalados no gabinete devem ser capazes de manter o nível de circulação de ar nos equipamentos (rotação variável), mesmo em caso de falha de alguma unidade. Devem prover nível de redundância (N+1), onde N é o número de ventiladores necessários para refrigeração do chassis com todos os servidores possíveis instalados e característica hot-swap ou hot-plug, não sendo necessária parada do sistema para a troca de um ventilador defeituoso.
1.13. Os espaços (slots) não utilizados no gabinete deverão ser vedados (utilizando fillers) objetivando o isolamento de fluxo de ar para a manutenção do sistema de ventilação da solução pretendida.
1.14. Deve ser compatível com os padrões de gerenciamento de energia disponíveis no mercado.
1.15. Deve ser possível utilizar unidade do DVD-ROM em todas as lâminas, seja via porta USB ou remotamente via console de gerenciamento, através de virtual mídia.


2. MODULO DE GERENCIAMENTO
2.1. O chassi deverá possuir módulo de gerenciamento redundante, que possibilite o gerenciamento out-of-band do chassi e das blades. Deve possuir conector RJ-45 exclusivo, não sendo esse nenhuma das interfaces de rede solicitadas nos itens anteriores.
2.2. O módulo de gerenciamento do chassi deve interagir com o dispositivo de gerenciamento das blades possibilitando o gerenciamento das mesmas. Tal solução deve prover os seguintes recursos:Autenticação de usuários opcional via Active Directory e serviços LDAP;
2.3. Permitir a configuração de perfis baseado em hierarquia ou papéis;
2.4. Suportar acesso através conexão segura SSL;
2.5. Secure Shell (SSH);
2.6. Desabilitar o acesso via painel frontal ou possuir senha de acesso;
2.7. Monitoramento e alerta das condições de saúde do chassi quanto ao consumo elétrico em tempo real, temperatura, ventilação e consistência dos módulos de I/O;
2.8. Utilizar-se de protocolos para criptografia padrão SSL ou SSH para acesso a console de gerenciamento web;
2.9. Deve permitir acesso remoto a console (teclado, mouse e monitor) independente do sistema operacional especificado, mesmo quando estiver inoperante;
2.10. Permitir acesso de gerenciamento via console gráfica;
2.11. Deve permitir a emulação remota de mídias através de driver virtual (CD, DVD, Floppy), localizado em estação remota para utilização nas blades;
2.12. Deve permitir a ativação e desativação das blades (power on/off) mesmo em condições de indisponibilidade do sistema operacional;
2.13. Deve permitir integração e troca de informações com cada um dos módulos de gerência das lâminas, a fim de calcular a quantidade de energia que será necessária para o fornecimento a cada uma das lâminas;
2.14. Deve permitir a integração e troca de informação com cada um dos módulos de gerência das lâminas, a fim de calcular a quantidade de fluxo de ar necessária a adequada refrigeração das lâminas;
2.15. Deve permitir o acesso ao gerenciamento as lâminas através de single sign-on;
2.16. Deverá ser fornecido com persistência dos endereços de storage com acesso Fibre Channel (WWN), de placas de rede ethernet(MAC) e controladores iSCSI. Considerando-se o somatório de endereços da configuração máxima das lâminas/chassis. Eliminando o impacto e retrabalho de configuração no caso de troca/reposição/upgrade de lâminas ou módulos de I/O;


3. MÓDULO DE INTERCONEXÃO ETHERNET

3.1. Os módulos (Switches físicos) ofertados deverão ter portas suficientes para prover a conexão LAN de todos os servidores suportados no gabinete.

3.2. Deverá possuir software de gerenciamento com arquitetura web-based, integrável com o software de gerenciamento do gabinete.
3.3. Ser fornecido com todos os acessórios necessários a conexão dos servidores existentes.
3.4. Todos os conectores externos dos módulos deverão estar habilitados e prontos para conexão, não sendo necessárias aquisições adicionais de acessórios e/ou licenças.
3.5. Possuir capacidade de operar em 10 Gigabit Ethernet (10.000 Mbps) com suporte a FCoE, sendo que cada módulo deverá possuir 8 (oito) portas externas com conectores SFP+, para LAN. Todas as portas devem estar habilitadas para FCoE.
3.6. Possuir portas internas suficientes para conexão de uma porta 10Gigabit Ethernet com suporte a FCoE de cada um dos servidores do chassis.
3.7. Permitir a configuração das interfaces dos servidores e a conexão de downlinks através de software de gerenciamento ou linha de comando (CLI).
3.8. Capacidade para virtualizar o MAC address das portas convergentes dos servidores, ou seja, de manter o mesmo MAC que referenciam um servidor na LAN caso se troque a placa convergente do servidor ou o servidor todo. Os módulos deverão suportar os protocolos 802.1AB, 802.1Q, 802.2, 802.3ad, 802.3ae, 802.3ak.
3.9. Capacidade de atribuição de perfil de conexões à baia do chassis de modo a pré-provisionar os atributos de rede de forma atrelada a baia do chassis.
3.10. Permitir a consolidação de interfaces externas ( uplinks ), através de criação de VLAN´s ou recursos específicos, que permitam redução de cabos necessários à adaptação de infra existente para operação em rede.
3.11. Permitir acesso à console do sistema com segurança, via senha e permitir integração com LDAP.
3.12. Deve permitir a conexão física entre diferentes módulos, dentro da mesma enclosure, visando proteção contra falhas de hardware, com uma banda mínima de 10Gb/s.
3.13. Deve permitir o empilhamento (stacking) de vários módulos de forma a consolidar e compartilhar os uplinks Ethernet de um módulo com outros no mesmo ou em outros chassis, ou seja, qualquer módulo do empilhamento deve ter acesso a qualquer uplink em qualquer outro módulo.


4. MÓDULOS DE INTERCONEXÃO FC (8 unidades)

4.1. Os módulos (switches físicos) ofertados deverão ter portas suficientes para prover a conexão SAN de todos os servidores suportados no gabinete.
4.2. Deverá possuir software de gerenciamento com arquitetura web-based, integrável com o software de gerenciamento do gabinete.
4.3. Ser fornecido com todos os acessórios necessários a conexão dos servidores existentes.
4.4. Todos os conectores externos dos módulos deverão estar habilitados e prontos para conexão, não sendo necessárias aquisições adicionais de acessórios e/ou licenças.
4.5. Possuir capacidade de operar com protocolo Fibre-Channel em 2/4/8 Gbps , sendo que cada módulo deverá possuir 08 (oito) portas externas com conectores SFP+, onde as 8 (oito) portas possuirão conversores FC 8 Gbps ShortWave com conector LC instalados para conexão com SAN.
4.6. Possuir portas internas suficientes para conexão de uma porta 8 Gbps Fibre-Channel com suporte a NPIV de cada um dos servidores do chassis.
4.7. Suporte a agregação de HBAs nos uplinks com base na tecnologia NPIV.
4.8. Capacidade para virtualizar o WWN das portas dos servidores, ou seja, de manter o mesmo WWN que referenciam um servidor na SAN caso se troque a placa FC do servidor ou o servidor todo. Os módulos deverão suportar os protocolos N_Port ID Virtualization, FC-PH, FC-PH2, FC-PH3, FC-AL, FC-AL2, FC-FLA, FC-GS, FC-GS-2, FC-GS-3, FC-FG e FC-VI.
4.9. Capacidade de atribuição de perfil de conexões à baia do chassis de modo a pré-provisionar os atributos de SAN de forma atrelada a baia do chassis.