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Universo IFCE fortalece integração com a comunidade

EVENTO

Cerca de 350 alunos de escolas estaduais e municipais participaram do evento no campus Caucaia
última modificação: 07/11/2023 11h01

Na sua primeira edição pós-pandemia, o Universo IFCE 2023 do campus de Caucaia contou com uma programação repleta de atividades de ensino, pesquisa e extensão. O evento contemplou 15 minicursos, 3 oficinas, 4 palestras e 3 mesas-redondas, além de uma sala sensorial e premiação de alunos medalhistas em olimpíadas acadêmicas. Os momentos culturais e esportivos estiverem presentes com apresentações de coral, peças teatrais, show de talentos e corridas de orientação. Com as portas abertas para a comunidade em geral, o evento recebeu nos dias 2 a 4 de outubro a visita de aproximadamente 350 alunos vindos de escolas estaduais e municipais.

Os números refletem, em parte, o impacto que o evento teve no campus, embora os benefícios sejam difíceis de mensurar por se estenderem à construção de conexões entre a instituição e a comunidade local, como destaca a professora Manuella Macêdo Barbosa, coordenadora de Pesquisa e Extensão da unidade e uma das organizadoras do Universo IFCE 2023. "O objetivo do evento foi promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, e ao mesmo tempo proporcionar à comunidade externa a oportunidade de conhecer a produção acadêmica, científica e cultural desenvolvida em nosso campus. O evento foi altamente produtivo, atraindo um grande público da comunidade externa, permitindo-lhes conhecer os trabalhos que desenvolvemos, nossa infraestrutura e os cursos que ofertamos."

Inclusão - Um dos destaques do evento foi a Sala Sensorial, uma iniciativa organizada pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do campus de Caucaia. Neste espaço, os visitantes percorreram um circuito de sensações e percepções que permitiram não apenas reconhecer as dificuldades enfrentadas por aqueles que lidam diariamente com as barreiras impostas pelo ambiente e por características individuais, mas também apreciar as diversas habilidades que essas pessoas possuem. A professora Luciene Sousa, coordenadora do NAPNE, explica: "A Sala Sensorial abordou o reconhecimento de diferentes odores, o contato com múltiplos objetos e texturas, a realização de ações como contar e redigir, em condições específicas, com o uso de vendas em uma sala escura ou em contexto de desenho sem usar as mãos em ambientes usuais. Além disso, também criamos situações que induziram a compreensão de falas sem o auxílio do som, como assistir a um trecho de música e vídeo sem áudio e tentar entendê-los, bem como a mesma situação em vídeo em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para aqueles que não são fluentes."