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Laboratório de Libras abre seleção para bolsistas
Estarão abertas, entre os dias 5 e 8 de outubro, as inscrições para a seleção que vai conceder duas bolsas a estudantes regularmente matriculados no campus de Caucaia para atuarem no LabLibras, um Laboratório que vai aprofundar conhecimentos na Língua Brasileira de Sinais. O projeto foi elaborado e é coordenado pela professora de Libras Izalete Vieira. Podem se inscrever estudantes que já cursaram ou que estejam cursando a disciplina de Libras e que atendam aos demais critérios do edital.
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LABLIBRAS - Resultado das Inscrições e Convocação para entrevista
LABLIBRAS - Resultado Final Preliminar
LABLIBRAS - Resultado Final
“A proposta do Laboratório é ajudar o aluno que já teve contato com a Libras a aprofundar o seu contato com a língua e a melhorar sua proficiência”, diz a professora Izalete. “É também uma possibilidade de ajudar esses alunos a chegar a um nível intermediário e avançado de Libras”, acrescenta.
Outra vantagem do LabLibras, segundo ela, é fazer com que o campus de Caucaia seja um local mais inclusivo e acessível para surdos. “Será possível que os alunos formados façam a mediação entre alunos e visitantes surdos e os demais servidores do campus, de modo que o surdo se sinta à vontade por encontrar pessoas que conseguem se comunicar com ele”, detalha Izalete Vieira.
OPORTUNIDADES PARA A COMUNIDADE EXTERNA
O LabLibras irá iniciar suas atividades no mês de outubro, com a oferta de uma formação mais aprofundada em Libras tanto para estudantes e servidores do campus de Caucaia quanto para pessoas da Comunidade Externa, que terão um número maior de vagas para inscrição. “Na verdade, quando nós pulverizamos o acesso à Libras nós estamos pulverizando a acessibilidade”, destaca a coordenadora do projeto. “Os participantes da comunidade externa estarão atuando na sociedade em diversas áreas, seja de trabalho ou de estudo, e esses locais possivelmente receberão surdos”.
As aulas terão três meses de duração, mas a professora Izalete adianta que tem a intenção de dar continuidade ao projeto e, no futuro, iniciar a formação de tradutores e intérpretes na Língua Brasileira de Sinais. “Eu sempre quis ofertar aos nossos alunos um pouco mais da disciplina de Libras, já que a carga-horária é muito curta e é comum que alguns alunos solicitem mais tempo de estudo”, diz e Izalete. “Falta compreensão sobre a dimensão da Libras, apesar de todos saberem que se trata de uma língua de fato, tão complexa quanto as outras”.