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Caucaia desenvolve sistema automático de desinfecção por meio de luz ultravioleta

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O projeto foi financiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e Inovação (PRPI/IFCE)
última modificação: 05/05/2022 16h04
Exibir carrossel de imagens Os resultados apresentaram uma redução da presença de microrganismos no ambiente, comparado ao grupo controle.

Os resultados apresentaram uma redução da presença de microrganismos no ambiente, comparado ao grupo controle.

Desenvolver um sistema automático de desinfecção por meio de Luz Ultra Violeta (UV) para implementação em ambiente de laboratório, este é o objetivo do projeto realizado por pesquisadores do campus de Caucaia do IFCE. O projeto foi financiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e Inovação (PRPI/IFCE), por meio de edital interno, e possui caráter interdisciplinar, ao agregar discentes dos diversos cursos que o campus oferta. A equipe da pesquisa é composta pelo assistente de laboratório André Luis Lima de Oliveira, o técnico de laboratório Marcus Vinícius Soares Rocha; e pelos professores José Rogério Maciel Ferreira Filho, José Tarcizio Gomes, Francisco Wagner de Souza e Joélia Marques de Carvalho.

A ideia do projeto surgiu da necessidade de adequar os parâmetros de desinfecção de ambientes, especialmente os laboratórios do curso técnico integrado em Eletroeletrônica, que pela natureza do ambiente não poderia ser descontaminado de outras formas. Dentro do contexto pandêmico, a iniciativa é uma medida profilática à propagação do coronavírus e outras doenças contagiosas nos ambientes do campus.

O projeto foi desenvolvido em quatro etapas: primeiro, foi elaborado um projeto com a disposição das lâmpadas UV no ambiente; em seguida foi instalado o quadro elétrico de automação no ambiente; depois foi desenvolvida a programação para automação utilizando arduíno; e, por último, o sistema foi avaliado preliminarmente.

 “O plano de utilização das lâmpadas consistiu na sua disposição em locais específicos para que abrangesse todo o espaço físico do laboratório-teste. Com essa disposição realizada, o passo seguinte foi a implementação de meios de cultura em locais e alturas variadas, além de tempos variados da lâmpada ligada para que se avaliasse a eficiência da radiação UV-C no ambiente”, explica o servidor André Lima.

A equipe também está desenvolvendo caixas de descontaminação portáteis e automatizadas que servirão para a desinfecção de pequenos objetivos, como chaves e aparelhos eletrônicos.

Resultados - Os resultados preliminares da pesquisa apresentaram, de forma qualitativa, uma redução da presença de microrganismos no ambiente, comparado ao grupo controle. “O trabalho tem como perspectivas futuras elaborar estudos para quantificar, por meio de metodologias estatísticas, o quanto houve de inibição no crescimento”, ressalta André.

Os bons resultados obtidos no piloto mostram que é possível demonstrar que o projeto pode ser expandido para outros ambientes do campus e que o sistema é capaz de auxiliar a promover uma biossegurança para os frequentadores da Instituição.