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Neabi de Boa Viagem promove projeto de combate ao racismo

EXTENSÃO

Campus está promovendo lives para discutir o tema e a necessidade de uma educação antirracista
última modificação: 06/11/2020 09h47

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do Instituto Federal do Ceará (IFCE) – campus de Boa Viagem está promovendo, desde o último mês de outubro, o projeto de extensão “Combate virtual ao racismo em tempos de pandemia”. A iniciativa prossegue até dezembro e consiste numa série de lives na plataforma Google Meet, com discussões e debates sobre o tema.

O projeto foi contemplado no edital nº 03/2020 da Coordenação de Acessibilidade e Diversidade Étnico-racial da Pró-reitoria de Extensão do IFCE. Em função da pandemia de covid-19 no Ceará e da necessidade de manter o distanciamento social entre os participantes das lives, todos os eventos ocorrem a distância.

Além dos integrantes do Neabi do IFCE Boa Viagem, dois estudantes bolsistas contemplados por meio do edital fazem parte do projeto, que, além das lives mensais, inclui reuniões quinzenais de discussão e estudo sobre os temas das transmissões ao vivo, bem como preparação das mesmas. A primeira, em outubro, foi intitulada “Racismo Brasileiro: suas dimensões e consequências”.

As próximas lives serão realizadas nos dias 26 de novembro e 20 de dezembro. De acordo com o professor e membro do Neabi Boa Viagem, Paulo Tiago Alves, o objetivo do projeto é promover um maior debate acerca do racismo e como ele nos afeta em diferentes contextos; avaliar os seus impactos sobre as populações que são atingidas por eles, desde os povos indígenas aos pretos e pardos; trazer mais conhecimentos sobre como combater o racismo; e promover discussões em âmbito educacional e nos diferentes segmentos da sociedade.

“Esperamos, com o projeto, trazer maior consciência sobre a importância das discussões das relações étnico-raciais no País, para que, a partir do reconhecimento do quão desigual nossa sociedade é com a população negra, que paga o preço de mais de 300 anos sem direitos civis. Que a sociedade reconheça essa dívida histórica e discuta melhores formas de como desenvolver uma educação antirracista e uma sociedade menos desigual”, complementa.

Ícaro Joathan - Comunicação Social/reitoria