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Sobral desenvolve cabine de esterilização

Campus recebeu recursos da Setec para desenvolver cabines a serem doadas a hospitais
última modificação: 10/06/2020 14h15

Uma equipe, coordenada pelo professor Manoel Valnir Júnior, do eixo de Recursos Naturais, desenvolveu o protótipo de uma cabine de esterilização. A ideia é disponibilizar a hospitais uma alternativa viável, de baixo custo, de fácil operação e de efetiva aplicabilidade no combate a infecção pelo novo coronavírus dentro das unidades de saúde. E, com isso, contribuir para elevar o controle de não infecção aos profissionais de saúde no trato diário a pacientes com Covid-19, trazendo-lhes segurança e tranquilidade emocional. A iniciativa de enfrentamento a COVID-19 receberá recursos - R$ 9.551,34 - da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), ligada ao Ministério da Educação (MEC).

A unidade de desinfecção permite que o profissional passe por um processo de esterilização, ainda em trajes específicos de atendimento. Com os recursos da Setec, serão fabricadas e instaladas 10 cabines em hospitais da região noroeste do Estado. Fazem parte do projeto, além do professor Valnir, o técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação, Cicero Lima de Almeida; o agrônomo do campus, Joilson Silva Lima; e o responsável pelo Laboratório de Usinagem, Rafael Vitor e Silva.

"A cabine visa, principalmente, assistir, de forma direta, carências e queixas demandadas por profissionais de saúde, preocupados não só em se infectarem, como em se tornarem vetores do vírus dentro das unidades hospitalares, especialmente durante o procedimento de desparamentação, que é o momento em que retiram os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), após contato com pacientes acometidos pela Covid-19. A cabine é fabricada é em alumínio e chapas de PVC, composta de nebulizadores capazes de pulverizar em gotas ultrafinas a solução desinfetante, sendo o sistema acionado automaticamente por sensores de presença e impulsionado por sistema de bombeamento", explica o professor Valnir.

O professor conta que o projeto tem duas etapas. A primeira é a construção e a operacionalização da cabine propriamente dita, e a segunda sua validação técnico-científica quanto à eficiência na desinfecção pretendida, sendo, portanto, necessário definir a solução desinfetante mais adequada e o tempo de exposição do profissional a esta". Essa segunda etapa conta com a parceria de profissionais da Santa Casa de Misericórdia de Sobral e da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Tiago Braga - campus de Sobral