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Sessão especial debate contingenciamento do orçamento

Na Assembleia

Parlamentares e reitores discutiram a situação do funcionamento das instituições
última modificação: 31/05/2019 17h05
Reitor do IFCE apresentou dados e expôs a preocupação da gestão com os bloqueios de verbas para as instituições federais (foto: Dowglas Lima)

Reitor do IFCE apresentou dados e expôs a preocupação da gestão com os bloqueios de verbas para as instituições federais (foto: Dowglas Lima)

O reitor do IFCE, professor Virgílio Araripe, participou, nesta sexta-feira (31), de uma sessão especial realizada pela Assembleia Legislativa do Ceará para debater o bloqueio de recursos para as instituições federais de educação superior. Além dos parlamentares, também participaram da solenidade os reitores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Alexandre Cunha, e da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Ricardo Ness.

O evento foi aberto pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PDT), ressaltando que, embora seja uma pauta de âmbito federal, a medida impacta no Estado. “É uma questão importante. São tempos de intolerância, em que vemos pouca compreensão quanto às nuances da sociedade e pouca generosidade. Hoje a nossa proposta é ser uma caixa de ressonância e ouvir a preocupação justa dos reitores”, disse.

O Professor Virgílio Araripe fez uma breve apresentação destacando alguns dos números do instituto em suas 34 unidades: 217 cursos técnicos, 151 de graduação, 6.621 alunos atendidos por recursos de assistência estudantil, entre outros dados. "Estamos lidando com 46 mil matrículas que certamente serão afetadas com essa situação. Nós esperamos que essa situação seja revertida, não apenas parcialmente, mas de forma total, pra continuarmos ofertando esse serviço tão essencial à sociedade", destacou.

O senador Cid Gomes (PDT) afirmou que a decisão do Governo Federal de bloquear os recursos das instituições federais é uma decisão insensível, que beira a irresponsabilidade e pode levar o país a uma era de obscurantismo. Ele ressaltou que entende os sacrifícios que precisam ser feitos pela saúde fiscal do país, especialmente nesse período de crise. “A educação é uma questão consensual e merece ser a área menos afetada na busca pelo equilíbrio fiscal do País. Entendo que devemos fazer sacrifícios, mas não sejamos irresponsáveis, a educação é a base do progresso do Brasil”, comentou.

A sessão especial foi proposta pelos deputados José Sarto (PDT), Queiroz Filho (PDT) Bruno Pedrosa (PP), Fernando Santana (PT) e Augusta Brito (PCdoB).

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