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Seminário retrata incentivo a pesquisas
O segundo dia do Seminário de Segurança Alimentar, promovido pela reitoria do IFCE, no campus de Fortaleza, teve início pela manhã (13/6) com a degustação de produtos fabricados por estudantes do campus de Iguatu da instituição, que levou queijos, castanhas e doces. A palestra de abertura dos debates foi proferida pelo integrante da comitiva do Instituto G. Caporale, Alberto Mancuso, que tratou de apresentar as experiências de incentivo às pesquisas desenvolvidas na Namíbia.
A apresentação pincelou a importância de se trabalhar parcerias internacionais no que diz respeito a implantação de melhorias nas ações de segurança alimentar. Alberto Mancuso falou doknowhow do Instituto G. Caporale, que tem mais de 20 anos de atuação na Europa, e seu foco na internacionalização de atividades para a abordagem, além das fronteiras, de projetos de pesquisa, a partir das experiências bem sucedidas no país africano.
Para Mancuso, a atuação do instituto europeu no país – que é relativamente novo, tendo a pecuária como segunda maior atividade de sustento, mas sem grande representatividade como exportador – tem se fortalecido na padronização de métodos de segurança alimentar e de diagnósticos, bem como na elevação da competência e da habilidade de tratamentos com animais com o intuito de preparar o país para certificação de produtos alimentares.
A experiência tem sido desenvolvida no laboratório de veterinária da Namíbia, retratando como é possível produzir em um local não isento de riscos de contaminação, mas com potencial de garantir a segurança dos alimentos produzidos. Mancuso relatou que as experiências no laboratório namíbio podem ser exemplos de ações a serem desenvolvidas no Brasil. O reitor do IFCE, Cláudio Ricardo, comentou a necessidade de se criar um centro de referência cearense para contribuir com essas pesquisas, viabilizando a formação de uma rede internacional de parcerias.
Imagem: palestra de Alberto Mancuso, do Instituto G. Caporale, retratou experiência em segurança alimentar desenvolvidas na Namíbia (foto: Bruno Leonardo)
Deborah Susane - reitoria