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Torcidas agitam partidas de vôlei nesta terça-feira (24)

JIF 2023

O ginásio do CFO recebeu, durante a tarde, quatro jogos da modalidade
última modificação: 26/10/2023 17h59

Em qualquer jogo, principalmente de esportes coletivos, as torcidas fazem toda a diferença. São elas que dão o tom das partidas. Se a disputa está difícil, temos o silêncio da espera pelo ponto que irá definir o resultado. Se o time consegue virar o jogo e sai do risco da eliminação, ouvimos os gritos de alívio e comemoração ressoando no estádio.

Na tarde desta terça-feira (24), nas disputas de vôlei dos Jogos dos Institutos Federais (JIF) 2023, dava para ouvir de longe a presença dos torcedores dos times que competiam no ginásio do Centro de Formação Olímpica. Nas partidas das equipes feminina e masculina do IFCE, os numerosos apoiadores da Furacão Cearense dominaram o espaço.

Integrantes da torcida organizada Furacão Cearense. Foto: Camile Leal

O estudante do campus de Fortaleza do IFCE Glauber Portela, que compete no judô, estava presente para apoiar os colegas. Ele explicou que a organização da torcida foi inspirada na turma do IFRN. "Depois da etapa regional, nós fizemos rifas e juntamos dinheiro para alugar os tambores e fazer as camisas e os bandeirões", conta.

O resultado de tanta animação costuma ser positivo. "A torcida eleva muito a gente, faz a gente querer ganhar por eles, mesmo quando a gente está triste. Jogar assim é muito melhor", garantiu a aluna Ana Vitória, integrante do time de vôlei do IFCE. Por outro lado, para a equipe adversária isso pode ser um obstáculo. "No primeiro set, a gente sentiu muito. Precisa ter confiança para não perder o foco", ponderou Camila Castro, capitã do time do IFPA.

Para fazer barulho do alto da arquibancada, vale bater palmas, batucar tambores, chamar o nome dos jogadores amigos, bradar palavras de incentivo e entoar cantos como o clássico "olê olê olá" ou um ritmado "eu acredito". Há até quem prefira ficar em silêncio e se concentrar nos lances da partida, mas esses são a minoria.

A quantidade de torcedores pode até ser pequena. O que importa é se fazer ouvir. A estudante do IFPA Elisabete Carvalho, por exemplo, é atleta da natação e foi incentivar as amigas no jogo contra o time anfitrião. Ela buscava, com a voz alta, compensar a pouca representação do time na arquibancada. "Esse é o desafio de torcer fora de casa", apontou. "A gente tem que fazer uma pressão aqui e dar uma força a elas".

Juan Vieira, do IFSC, veio à competição para disputar o basquete, mas fez questão de prestigiar os colegas do vôlei. Para ele, o que não pode faltar na hora da empolgação, além do fôlego para gritar bastante, é educação e compostura em relação aos oponentes. "Qualquer coisa que passe do limite do respeito com o time adversário já é errado. O esporte é algo para unir todo mundo".

Torcida do IFRN. Foto: Camile Leal

As partidas de vôlei adentraram a noite e terminaram com resultados positivos para os times femininos do IFPA e do IF Sul de Minas e para as equipes masculinas do IFCE e do IFSC.

Para acompanhar as transmissões dos jogos e a cobertura completa do evento, acesse o site dos JIF 2023 e a TV IFCE.

 

Larissa Lima - Comunicação Social/Tauá