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Secitece adere à plataforma Fique no Lar

INOVAÇÃO

Portal permite cadastrar comerciantes de diversas áreas em meio à pandemia
última modificação: 16/04/2020 08h15

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) do Governo do Ceará é mais um órgão que adota a plataforma "Fique no Lar",  serviço de apoio a pequenos e médios comerciantes, visando favorecer a continuidade de vários setores de atividades comerciais nesse período de quarentena, frente à pandemia do coronavírus.

A plataforma foi desenvolvida pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), por meio dos laboratórios de Redes de Computadores (LAR), campus de Aracati, e de Inovação Tecnológica (LIT), em Fortaleza. Sua função é disponibilizar à população informações sobre os empreendimentos comerciais e prestadores de serviços essenciais que possam seguir funcionando através de entregas (delivery). O serviço está disponível no endereço eletrônico www.fiquenolar.ifce.edu.br, gratuitamente para empreendedores do Ceará e do país inteiro.

A utilização da plataforma pela Secitece para ampliar o leque de empreendedores contemplados no Ceará foi tema de uma videoconferência na tarde desta terça (14), comandada pelo secretário de Ciência e Tecnologia Inácio Arruda, com a participação do reitor do IFCE, Virgílio Araripe, do pró-reitor de pesquisa Wally Menezes e de outros representantes do Instituto, além de membros do governo do estado.

Uma das convidadas foi a professora Helena Nader, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). "Conheço o trabalho realizado pelo IFCE. Essa plataforma é a prova de que nossos jovens são talentosos e de que a ciência precisa ser respeitada no Brasil", destacou  a pesquisadora.

O projeto Fique no Lar se diferencia pela menor burocracia para que o empreendedor se cadastre. Toda a negociação é feita entre o cliente e o comerciante, e não há intermediação pela ferramenta. O objetivo é dar visibilidade, conectar os consumidores com os pequenos e médios serviços e comércios de cada região, que são os mais afetados pela crise.

Além do Ceará, que já cadastrou 316 estabelecimentos, outros quatro estados já aderiram a plataforma: são 205 na Bahia, dois no Rio Grande do Norte, um em Pernambuco e outro no Pará, totalizando 525 estabelecimentos cadastrados.

“A expectativa é que, com o apoio do Governo do Estado, possamos chegar a um número bem maior de micro e pequenos empreendedores”, disse o secretário Inácio Arruda. “Esse é mais um serviço de apoio à comunidade cearense, em especial aos pequenos comerciantes, além de ser uma forma de movimentar a economia, nesse período de quarentena”, acrescentou.

A ideia é que os comerciantes e prestadores de serviços essenciais possam cadastrar informações sobre os seus produtos (itens e tipos de produtos e serviços ofertados, horário de funcionamento, formas de pagamento e de entrega, etc), explica a professora Carina Teixeira de Oliveira, acrescentando que próprio dono do estabelecimento consegue cadastrar o seu negócio, para que depois as pessoas possam consultar, de forma rápida e organizada, essas informações.

Dowglas Lima, Reitoria - com informações da Secitece