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OCHE: uma ferramenta de valorização de talentos

Alunos são homenageados no interior do estado por suas conquistas, reforçando a importância da competição
última modificação: 23/02/2022 19h40
Edição de 2022 acontecerá no segundo semestre

Edição de 2022 acontecerá no segundo semestre

Que a Olimpíada de Ciências Humanas do Estado do Ceará (OCHE) veio para ficar, isso todo mundo já sabe. A cada edição a competição cresce e alcança mais estudantes e professores, dando a certeza do sucesso dessa iniciativa organizada pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE).

E o reconhecimento vem de diversas formas – seja com os medalhistas alçando voos mais altos, ou com o número cada vez maior de participantes, ou até mesmo com o reconhecimento diante de toda uma cidade, na forma de exemplos a se seguir.

Foi o que aconteceu com os alunos Natalya da Silva Lima, Maria Clara Gomes de Pinho e Maria Julia Gomes Alves da Silva, medalhistas de prata na última edição da OCHE, e com o professor orientador Henrique Aparecido da Silva. Eles receberam no dia 07/02 moção de apoio e reconhecimento da Câmara Municipal de Campos Sales.

Natalya, Maria Clara e Maria Julia são alunas da Escola de Ensino Médio de Campos Sales, escola que também foi homenageada. As moções foram concedidas por iniciativa do vereador Robson Miranda.

Ao todo, a cidade de Campos Sales teve 21 finalistas na OCHE – 12 da Escola de Ensino Médio de Campos Sales e outros nove da Escola de Ensino Infantil e Fundamental Ananias Custodio Arrais. Estes foram selecionados para compor o E-book Coletânea de Cordéis OCHE 2021 - 15 anos de promulgação da Lei Maria da Penha.

O professor Henrique leciona nas duas escolas mencionadas. Ele, que orientou medalhistas e finalistas, falou sobre a importância da OCHE na valorização dos alunos e na difusão das ciências humanas. “Não apenas pelo trabalho interdisciplinar das ciências humanas – História, Geografia, Sociologia e Geografia – mas também por trabalhar questões como Literatura, Economia, Religião e Atualidades que contemplam o conhecimento. O IFCE dá oportunidade para alunos de escolas públicas de diferentes regiões do estado, de forma gratuita, incentivando a pesquisa e a iniciação científica” disse o professor.

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Expectativa de crescimento - e de reencontros

O professor Robson Campanerut, do IFCE Campus Tabuleiro do Norte, é presidente da Comissão Organizadora da OCHE. Ele explica que o reconhecimento ao alcance da olimpíada vem de várias formas, seja em homenagens como a que receberam os alunos e o professor de Campos Sales quanto em outras iniciativas.

“Nossa marca já foi usada em fantasias de carnaval e até tivemos declamação de cordéis premiados em uma premiação de alunos medalhistas em Aquiraz, por exemplo. O principal papel da OCHE é a valorização do profissional de Ciências Humanas, pois temos a certeza de que esse conhecimento é fundamental para o desenvolvimento integral dos estudantes”

A organização da OCHE espera retornar com o formato presencial neste ano de 2022, e com novidades – uma delas é a publicação dos cordéis premiados na edição passada. A equipe também está conversando com algumas secretarias municipais de educação para possibilitar formações continuadas em Ciências Humanas focadas nos professores da área, iniciativa que está em processo de estruturação.

A OCHE está desenvolvendo ações que são fundamentais para se pensar a curricularização das olimpíadas como um todo. Cito o exemplo de uma disciplina que foi criada no itinerário formativo da Seduc/CE, focada em olimpíadas. Nesse sentido, a OCHE pode ser utilizada como um mecanismo de educação formal”, complementou o professor.

A edição deste ano da OCHE deve ocorrer entre setembro e outubro, com a previsão da fase final ocorrer em novembro (serão cinco etapas).

 

Dowglas Lima - Comunicação Social - Reitoria