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IFCE e TJCE assinam termo de cooperação
ACORDO
O Instituto Federal do Ceará (IFCE) e o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) assinaram, na tarde desta sexta-feira (18), um termo de cooperação para o recondicionamento de aparelhos eletrônicos, como celulares, notebooks, caixas de som e televisores, que estejam sob guarda do depósito público da comarca de Fortaleza, e que uma vez recuperados, serão aproveitados por estudantes e unidades judiciais.
O reitor Wally Menezes assinou o documento, ao lado da Presidente do TJCE, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, e da diretora do Fórum Clóvis Beviláqua, da Ana Cristina de Pontes Lima Esmeraldo. A parceria começará pela unidade do IFCE em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Por lá, um projeto piloto receberá 20 celulares e 10 notebooks, que servirão como parâmetro para analisar a celeridade do trabalho.
"Na semana que vem, faremos uma visita ao depósito público para verificar se já há a possibilidade da doação de outros equipamentos", disse o professor Pedro Henrique Almeida Miranda, que conduz a iniciativa junto com o Professor José Tarcizio Gomes Filho, coordenador do curso de Eletroeletrônica do campus de Caucaia.
O reitor Wally Menezes destacou a importância dessa parceria. "Nós, do Instituto, ficamos muito honrados. 80% dos alunos do IFCE têm renda familiar de menos de 1,5 salário mínimo. Inúmeros estudantes do nosso IF enfrentam dificuldades imensas para estudar, e depois tornam-se grandes líderes. Esse projeto vai ajudar bastante", disse o gestor - acompanhado pela pró-reitora de Ensino, Cristiane Borges, pelo professor Reinaldo Braga, representante da Pró-reitoria de Extensão, e pelo procurador-chefe da Procuradoria Federal no IFCE, Tarcísio Bessa.
A presidente do TJCE, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, também elogiou a parceria. "Esse acordo tem muito significado, tanto para o TJ quanto para o IFCE. É uma tarde histórica para todos nós. Esse material, por muitos anos, foi estragado pelo tempo, sem uso. Agora, vamos oportunizar a descoberta de talentos através desse trabalho", disse a magistrada.
"O fórum tem, na sua competência, essa guarda de bens apreendidos, que ultrapassa 160 mil itens. A ideia é atingir 12% desses materiais com esse projeto. Estamos mirando na educação, no desenvolvimento, na sustentabilidade", complementou Ana Cristina de Pontes Lima Esmeraldo, diretora do Fórum Clóvis Beviláqua.
Texto e fotos: Dowglas Lima