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Exposição de professor do IFCE Jaguaribe vai à Espanha

CULTURA

Marcos Vieira conta, em fotos, cultura e luta do povo indígena Tremembé
última modificação: 08/04/2022 14h33

“Iandé A’tã Joaju – Juntos Somos Fortes”, projeto do professor Marcos Alberto de Oliveira Vieira, do campus de Jaguaribe do IFCE, foi selecionado pelo programa “Residência Artística de Fotografia”, da Universidade de Salamanca, na Espanha, com exposição marcada para abril, de 17 a 24, na sede do Centro de Estudios Brasileños (CEB). A iniciativa, que se junta a outras sete, foi escolhida entre 75 trabalhos relacionados com a cultura brasileira, nesta edição 2022. Confira a lista dos selecionados.

Foram reunidas mais de cinquenta exposições fotográficas, retratando diversos aspectos da realidade social, cultural, assim como da natureza brasileira. Com cada exposição, destaca o professor cearense, buscou-se a expressão através da qualidade estética de um olhar único, mas também crítico e inovador em relação à realidade do Brasil, pautado sempre pelo respeito à dignidade humana, diversidade social e de gênero.

A exposição já esteve em cartaz no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, destacando a demarcação imediata da terra do Povo Tremembé da Barra do Mundaú, situada no litoral oeste do Ceará. Marcos Vieira, além de professor do IFCE Jaguaribe, é fotógrafo e sociólogo. Sua exposição é parte do projeto “Ação Tremembé”, do Centro de Estudos do Trabalho e Assessoria ao Trabalhador e à Trabalhadora, e apoio da União Europeia.

No período em que sua exposição fotográfica estiver em cartaz na Espanha, Marcos, além de tratar de planos institucionais entre IFCE e a universidade espanhola, vai discorrer sobre: “Contexto e discussão sobre a Exposição: Iandé A'tã Joaju - Juntos somos fortes!”; “Desafios dos Povos Originários - caso do Povo Tremembé  da Barra do Mundaú/Itapipoca/Ceará/Brasil”; e “Desafios da interação  entre cultura e sustentabilidade”.  

“Com essa exposição. muitas pessoas podem ter acesso aos trabalhos feitos dentro do nosso território; infelizmente, nem todo o Ceará assume a existência de povos indígenas; essa exposição explicita isso e toma conhecimento dessa existência, assim como de nossas lutas”, descreveu a liderança indígena Mateus Tremembé. “Estamos super felizes por ver a nossa cultura e tradição sendo apreciadas e expostas na universidade”, completou.

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