Você está aqui: Página Inicial > Noticias > Notícias de destaques > Entidades sinalizam com Mestrado em Saúde e Direitos Humanos
conteúdo

Notícias

Entidades sinalizam com Mestrado em Saúde e Direitos Humanos

SEMIÁRIDO NORDESTINO

Programa de Mestrado é uma ação da Rede de Saúde, Saneamento e Direitos Humanos
última modificação: 31/03/2017 16h19
Exibir carrossel de imagens Pesquisadores articulam programa de mestrado em rede

Pesquisadores articulam programa de mestrado em rede

Entidades sinalizam pela criação de Mestrado em Saúde e Direitos Humanos. Reunidas em Fortaleza até a sexta-feira (31), na Oficina de Criação da Rede Saúde, Saneamento e Direitos Humanos, entidades públicas e não governamentais confirmaram na quarta-feira (30) a implantação de um programa de Mestrado em Saúde e Direitos Humanos, em rede, com a participação da Fiocruz, IFCE, UFC, Cáritas Arquidiocensa de Fortaleza e do Movimento Sem Terra (MST).

Nessa perspectiva de articular o programa de mestrado e ações com o objetivo de elaborar políticas públicas que contribuam para a convivência do homem com o semiárido, a professora Anna Érika Ferreira Lima, do campus de Fortaleza, representa o Instituto Federal do Ceará nas atividades e destaca alguns pontos abordados: "Foram manifestados os interesses das instituições presentes para formar um grupo de trabalho que se reunirá ainda nesta semana para definir uma agenda de trabalho para definir o projeto do mestrado. O mestrado será profissionalizante e em rede", afirmou.

Leo Heller, assessor da  Organização das Nações Unidas (ONU) para a Água e Saneamento no Brasil, participou das discussões, na quinta-feira (30), e destacou a importância de olhar a água e o saneamento a partir de uma perspectiva de Direitos Humanas alinhada à Saúde: "É um direito das pessoas acessar esse bem (água) e um dever do Estado, principalmente em regiões semiáridas, com base em determinações constitucionais e em tratados internacionais dos quais o Brasil faz parte. A base dos Direitos Humanos é não discriminar, mas, em muitos casos, há intervenções na saúde e saneamento, porque acesso à água em determinadas regiões não atende ao conjunto da população de forma linear", observou.

A construção da Rede em  Saúde, Saneamento e Direitos Humanos tem a importante participação dos movimentos sociais, principalmente daqueles que acompanham o cotidiano da convivência com a seca e, nesse sentido, colaboram agregando experiências e sugestões de como podem ser elaboradas ações que vão ao encontro das necessidades do homem do campo: "Acreditamos que a Rede seja um instrumento necessário à criação de meios que nos ajudem a conviver melhor com a seca, de proteger a fauna e a flora, impedindo a exploração do meio ambiente para fins comerciais", ressaltou João Paulo Pereira, do Movimento Sem Terra.

Por Antonio Alencar - Reitoria