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IFCE tem cinco projetos finalistas da Febrace
O Instituto Federal do Ceará (IFCE) está com cinco equipes finalistas na 18ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Os campi de Fortaleza, de Limoeiro do Norte, de Camocim, de Juazeiro do Norte e de Itapipoca estão entre as 17 equipes cearenses selecionadas para esta etapa da competição, que seguirá on-line por conta da pandemia da Covid-19.
O objetivo da Febrace, feira de tecnologia que ocorre em nível nacional desde o ano de 2003, tem o objetivo de envolver alunos e professores orientadores em projetos com fundamentos científicos nas diferentes áreas das Ciências e da Engenharia. Podem participar das edições do evento estudantes da educação básica (Ensino Fundamental, Médio e Técnico) de todos os estados brasileiros que tenham até 20 anos de idade.
O professor Roberto Oliveira, do campus de Itapipoca, foi orientador de dois projetos finalistas da Febrace, juntamente com outros docentes. Ele menciona que os trabalhos apresentados resultam da percepção de algumas dificuldades e também de necessidades encontradas em sala de aula durante a ministração das disciplinas. “Criamos um grupo de estudos em robótica educacional com aulas sobre arduino e eletrônica”, diz Roberto.
Roberto – que é licenciado em Física e atua com divulgação científica, física experimental e robótica educacional – reforça a importância da participação dos alunos em atividades para além das salas de aulas e a contribuição disso para o aprendizado: “Quando os alunos têm atividades onde podem construir efetivamente um protótipo, no qual eles participam ativamente, o nível de comprometimento e interesse aumentam bastante.
Os projetos finalistas do IFCE são: Bioeconomia em ação: bioprodutos a partir de resíduos (Limoeiro do Norte); Ossogran: produção de granito alternativo a partir de osso bovino (Camocim); Roboard – uma ferramenta para aprendizagem em eletrodinâmica (Itapipoca); Robótica educacional de fácil execução - Refex (Fortaleza); e Turbidímetro e condutivímetro integrados de baixo custo (Juazeiro do Norte).
Deborah Sampaio - Reitoria