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IFCE recebe alunos estrangeiros por meio de programa de intercâmbio

INTERCÂMBIO

Grande parte dos estudantes recebidos pela instituição é proveniente da América do Sul e África
última modificação: 05/03/2020 08h36

A Assessoria de Relações Internacionais (Arinter) do Instituto Federal do Ceará (IFCE) tem como uma das principais ações oportunizar vivências acadêmicas e culturais por meio da oferta de bolsas de estudos no exterior para estudantes da instituição, desenvolvidas através de parcerias estabelecidas com instituições superiores e tecnológicas de países, tais como: Canadá, Espanha, Holanda e Portugal, entre outros.
 
Além de encaminhar alunos para o exterior, o IFCE também recebe alunos de outros países, que têm a oportunidade de estudar na instituição através do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G). O PEC-G oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas - federais e estaduais - e particulares, o programa seleciona estrangeiros, entre 18 e, preferencialmente, até 23 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país.

Grande parte dos estudantes recebidos pelo IFCE é proveniente da América do Sul e África. É o caso de Dedaldina Bombo Julato Zua, estudante de Engenharia Civil do Campus Fortaleza. Natural de Angola, ela está no 5° semestre do curso. Desde 2018 no Brasil, ela enaltece a oportunidade e os desafios de estudar em outro país. “Estudar em outro país não é fácil, requer adaptação e força de vontade, mas graças a Deus tive pessoas que me acolheram muito bem. Estudar no Brasil é uma oportunidade única e não podia desperdiçar”, enfatiza Dedaldina.
 
Ghislain Gnimavo, estudante de Engenharia de Telecomunicações, é outro estrangeiro que tem a oportunidade de estudar no IFCE. Ghislain está desde 2017 na instituição. Natural de Benin, na África, ele tem previsão de conclusão do curso para 2021. Para ele o primeiro desafio foi a adaptação à Língua Portuguesa. Após quatro anos no Brasil, Ghislain conta que a saudade da família é seu principal desafio desde a sua chegada. “É muito bom morar e estudar no Brasil, mas a saudade da família e dos meus amigos faz com que eu pense em voltar para o meu país quando concluir o curso. Pode ser que eu mude de pensamento quando terminar o curso, mas no momento o meu desejo é retornar para Benin”, destaca.

Mercado de trabalho

Além de oferecer oportunidades de estudos, o IFCE também oportuniza ao jovem estrangeiro estagiar em empresas parceiras ou na própria instituição. Ghislain Gnimavo é um desses jovens, o estudante atualmente é estagiário da Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação, alternando com o estudo. “Estou estagiando aqui desde o meu segundo semestre, tenho aprendido muito com pessoas que já está no mercado de trabalho há bastante tempo. Estou me aperfeiçoando profissionalmente”, conclui.
 
O Assessor de Relações Internacionais, Gutenberg Albuquerque, enfatiza a importância do PEC-G no IFCE. “O IFCE tem executado esse programa com muito êxito, possibilitando aos alunos participantes o aprimoramento na sua área de estudo, além da interação cultural, da língua, e o estreitamento entre os povos”, destaca.

O IFCE aderiu ao PEC-G no ano de 2006 e já recebeu 25 alunos desde então, com uma média de dois alunos por ano.   

Brenow Muniz (estagiário de Jornalismo)