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IFCE aprova docentes e estudantes no Caminhos Amefricanos
INTERCÂMBIO INTERNACIONAL
O Instituto Federal do Ceará aprovou dois estudantes e dois professores no último edital do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul - Edições Cabo Verde e Colômbia. Os aprovados vão realizar intercâmbio de 15 dias, entre 4 a 19 de novembro, com passagens, hospedagem e alimentação custeadas pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR).
Os aprovados são integrantes do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) dos campi Acopiara, Crato e Baturité. O intercâmbio dos estudantes Joenir Aparecido (Acopiara) e Iraicsa Unias (Crato) será realizado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), com sede na cidade de Praia. Já as docentes Edivânia Ferreira (Acopiara) e Tatiana Paz (Baturité), que é coordenadora de Diversidade Étnico-Racial na Pró-reitoria de Extensão, visitarão a Secretaria de Educação Distrital de Bogotá, na Colômbia.
Segundo a professora Cristiane Sousa da Silva, chefe do Departamento de Extensão Social e Cultural da Pró-reitoria de Extensão, “a missão do programa é estimular a troca de conhecimentos e experiências entre Brasil, Cabo Verde e Colômbia, promovendo o combate ao racismo e fortalecendo a educação sobre História e Cultura Africana e da Diáspora”.
A segunda edição do Programa Caminhos Amefricanos selecionou 50 estudantes e 50 docentes. Na primeira edição o intercâmbio foi em Moçambique. Puderam participar da seleção os docentes e estudantes universitários autodeclarados pretos, pardos ou quilombolas, integrantes de Instituição de Ensino Pública.
O programa é uma decorrência dos Acordos e Tratados Internacionais assinados pelo Governo do Brasil, tais como os Planos de Ação da Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (DURBAN, 2021) e da Década Internacional de Afrodescendentes. A iniciativa cumpre o arcabouço legal brasileiro que objetiva o combate e a superação do racismo na sociedade brasileira, como o Estatuto da Igualdade Racial (BRASIL, 2010) e a Lei n° 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Cláudia Monteiro - jornalista da reitoria