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Professores e alunos transformam estudos com magia
Tecnologia em Alimentos

Cerimônia da Poção Seletora, que separou em tribos alunos e professores de Tecnologia em Alimentos
A universidade é um verdadeiro mundo de magia, onde os estudantes tem oportunidade de transformar cada informação e vivência em conhecimento. Com inspiração na literatura do bruxo Harry Potter, da escritora J.K. Rowling, professores e alunos do curso Tecnologia em Alimentos, do campus de Limoeiro do Norte do IFCE, resolveram tornar a formação acadêmica num verdadeiro mundo mágico, com a criação da Escola de Magia Alimentar (EMA).
A Escola de Magia Alimentar é uma proposta pedagógica interdisciplinar que envolve elementos regionais, com o objetivo de dinamizar os primeiros semestres do curso e despertar o interesse dos estudantes para o aprendizado. O lema é “Do not control your hungry for books!”, tradução, “Não controle sua fome por livros!”.
A ideia foi implantada no início do semestre 2017.1, com a acolhida da nova turma do curso. Cada aluno recebeu uma carta-convite para desvendar os segredos da magia alimentar na EMA. “Foi um momento indescritível. Eu não esperava por nada do que aconteceu. Espero que o curso todo seja assim, todo tempo”, confessa Maicon da Silva, novato de Alimentos acolhido pela Escola.
Sistema de tribos
Assim como em Harry Potter, alunos e professores foram divididos em quatro grupos, melhor dizendo, tribos: Moon (azul), Sand (vermelho), Sky (amarelo) e Sun (verde). A magia já iniciou com a divisão das tribos, que aconteceu com a cerimônia da poção seletora, com a utilização aleatória de tubos de ensaios e reagentes químicos para definir uma cor e tribo de cada participante. Cada tribo tem um mentor (professor) e um monitor (estudante do 5º semestre) responsáveis.
Como a ideia é utilizar elementos regionais, as tribos têm um animal protetor e uma lenda do Folclore brasileiro: Moon (curimatã e Iara); Sand (preá e Curupira); Sky (golinha e Rasga Mortalha); Sun (teju e Boitatá). Outros elementos regionais e do Folclore também foram incorporados, como: a lenda do Saci, que sempre aparece para pregar alguma peça ou atrapalhar as atividades; a matuteira, equipamento utilizado para incentivar o pensamento; as pessoas não mágicas são chamadas de caraíba. Já a utilização de elementos da Língua Inglesa remete a interdisciplinaridade.
Ao longo do semestre letivo serão realizadas ações competitivas com base nas atividades acadêmicas, tendo em vista que conta como pontuação para as tribos. Dessa forma, a EMA pretende promover a formação ética e profissional, além de melhorar o trabalho em equipe. “Esperamos promover a integração com o curso e com a instituição; dinamizar a aprendizagem, deixando-a colaborativa e empática; e facilitar a integração entre os estudantes”, observa a professora Renata Chastinet, mentora da tribo Sun. As professoras Mayara Salgado (Moon), Séfura Moura (Sky) e Karlucy Farias (Sand) completam a equipe de mentores.
Como tudo começou
A idealização da Escola de Magia Alimentar partiu de duas vertentes. Quando a professora Karlucy Farias, mentora da tribo Sand, retornou de intercâmbio nos Estados Unidos e compartilhou, com outras professoras do curso, as experiências vivenciadas em instituições de ensino. “Eu pensei: se está dando certo lá, tornado a aprendizagem prazerosa para os alunos, porque não trazer para cá”, avalia.
Aliado à ideia das professoras, um grupo de alunos do 5º semestre, fãs e apaixonados pelo bruxo Harry Potter, começou a brincar e associar elementos dos livros nas aulas de Química, em laboratório. Hoje eles são os mentores das tribos: Laiane Costa (Sky), Clauberto Calio (Sand), Felipe Sousa (Sun) e Geane Sousa (Moon).
“Eu ainda estou sem palavras e sem acreditar direito em tudo que está acontecendo. Harry Potter faz parte da minha vida desde minha infância e me proporcionou momentos muito felizes. Sem dúvidas, este é momento mais incrível de todos!”, relata a monitora da Sky, Laiane Costa. “Quem é fã de magia sempre sonha em receber sua carta de Hogwarts. Mas, nós recebemos mais do que isso. Recebemos nossa carta para a Escola de Magia Alimentar e a oportunidade de sermos monitores. Estou explodindo de felicidade! Essa carta é a coisa mais linda que eu já vi! Eu sou a bruxa mais feliz nesse universo da magia alimentar!”, complementa emocionada.
Os monitores das tribos estão com o propósito de facilitar o primeiro contato dos novos alunos com as disciplinas do curso. “Faculdade não precisa ser rígido, pode ser lúdico também. Vamos tornar esse começo apaixonante, motivando e divertindo. Vamos fazer correlação entre as primeiras disciplinas básicas com as disciplinas de outros semestres, que trata melhor das tecnologias de alimentos. Vamos mostrar como desvendar os segredos e magias dos alimentos”, conclui Clauberto Calio, monitor da Sand.