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IFCE promove oficina de orientação e mobilidade para cegos
Inclusão
Nesta terça-feira (15/8), no auditório do campus de Limoeiro, foi realizada uma Oficina sobre Orientação e Mobilidade para pessoas com deficiência visual. A ação foi realizada pela parceria entre os campi de Limoeiro do Norte e de Morada Nova do Instituto Federal do Ceará (IFCE), por meio do Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne). A oficina é fruto de uma especialização em Orientação e Mobilidade, oferecida pelo próprio IFCE, da qual participam as assistentes sociais, Kelma Felipe e Germana Vieira, que conduziram a atividade.
A assistente social do campus Limoeiro, Kelma Felipe, explica que a oficina tem a proposta de difundir o conhecimento sobre a orientação e mobilidade para cegos, “trabalhando técnicas de utilização de bengala, aprendidas na especialização, para garantia de autonomia de pessoas com deficiência visual”.
A oficina contou com a participação de pessoas com deficiência visual (cegos e pessoas com baixa visão) da Região do Vale do Jaguaribe, dos municípios Limoeiro, Morada Nova e Tabuleiro do Norte. Para estudante do curso técnico em Petróleo e Gás do campus Tabuleiro, Regina Chaves, foi valiosa a realização da oficina na Região. “Em breve terei a perda total da minha visão. Com essa primeira experiência, estou aprendendo coisas que não sabia e que vou precisar. Estou sentindo confiança com a utilização da bengala, com ela consigo me movimentar com mais confiança e segurança”, relata.
Foram trabalhados temas como psicomotricidade e a utilização de técnicas de bengala para orientação e mobilidade. “São técnicas como autoproteção, proteção superior e inferior, passagens estreitas, utilização de bengala com dois ou três toques. Todas as técnicas que hoje existem para que pessoas com deficiência visual possam garantir com autonomia a sua locomoção nos espaços onde elas necessitam e desejam estar inseridas.”, acrescenta Kelma.
Além da autonomia proporcionada pela utilização da bengala, para a locomoção segura das pessoas com deficiência visual, é preciso que os espaços proporcionem acessibilidade seguindo as regras estabelecidas pelas Normas Brasileiras de Regulamentação, como piso tátil e ausência de barreiras arquitetônicas.