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Tecnologia de baixo custo estimula agricultura familiar de precisão

última modificação: 05/12/2019 13h28

Não é novidade que o agronegócio brasileiro utiliza a tecnologia da informação para aumentar a competitividade e a eficiência do manejo no campo. Mas as tecnologias podem e devem ser aplicadas também em pequenas propriedades rurais, na agricultura agroecológica e familiar.

Um dos desafios é tornar mais acessível a tecnologia utilizada nos sistemas de manejo. Pensando nisso, o professor Jorge Fredericson de Macedo Costa da Silva e os estudantes Cleiton da Silva Marinho e Gleidson Isidória Barbosa, do Grupo de Desenvolvimento em Sistemas de Telecomunicações e Sistemas Embarcados (GDESTE) do campus de Fortaleza do IFCE, propuseram um sistema de baixo custo que pode ser utilizado na agricultura familiar de precisão no semiárido cearense.

Por meio de uma rede de sensores sem fio, é feito o monitoramento da variabilidade do clima e do solo. São acompanhados parâmetros ambientais importantes da agricultura, como temperatura, umidade do ar e do solo e volume de chuvas, além do volume da água usada na irrigação. Os dados recebidos são armazenados em um servidor local de onde podem ser acessados pela Internet através de um computador ou mesmo de um celular.

A tecnologia desenvolvida para a realidade de pequenos produtores da agricultura familiar tem baixo custo. Enquanto os modelos disponíveis do mercado custam, em média, R$ 22.300,00 (rede composta por 3 nós sensores), a aplicação desenvolvida pelo GDESTE pode ser produzida com apenas R$ 3.000,00 (rede composta por 6 nós sensores).  Outras diferenças são o consumo energético e a largura da banda utilizada.  O protótipo de telemetria está em teste no IFCE – campus de Morada Nova.