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Palestra debate malefícios do cigarro eletrônico
Eles têm muitos nomes: cigarros eletrônicos, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido). O formato e o sabor podem até ser diferentes dos cigarros convencionais, mas os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) trazem os mesmos riscos à saúde. Apesar disso, dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) apontam que o consumo do cigarro eletrônico cresceu 600% nas Américas nos últimos seis anos.
Para alertar os estudantes sobre esses riscos, o campus de Fortaleza recebe, no dia 11 de setembro, a Liga do Pulmão e Medicina Intensiva da Universidade Federal do Ceará (UFC) para a palestra “Os riscos associados à utilização de cigarros eletrônicos pelo público juvenil”. O evento acontece no auditório Nilo Peçanha das 10h às 12h e é aberto ao público.
Os jovens são o público mais vulnerável para a experimentação do cigarro eletrônico. Apesar de a comercialização, a importação e a propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar serem proibidas no Brasil desde 2009, o Ministério da Saúde revela que o cigarro eletrônico já foi experimentado por cerca de 1 milhão de brasileiros, dos quais 70% são jovens na faixa etária de 15 a 24 anos.
A Liga do Pulmão e Medicina Intensiva é um projeto de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). A ação é realizada em parceria com a Coordenação de Ensino Básico do campus de Fortaleza.
Por Manuella Nobre (Fortaleza)