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Júri simulado traz debates filosóficos

Atividade envolveu estudantes da Eletrotécnica e da Matemática
última modificação: 23/11/2015 10h56
Exibir carrossel de imagens Alunos lideraram debate entre correntes filosóficas (Créditos: Andressa Souza)

Alunos lideraram debate entre correntes filosóficas (Créditos: Andressa Souza)

Desde a sua origem nos tempos da Grécia Antiga, a filosofia, considerada a mãe de todas as ciências, baseava sua existência na argumentação. O filósofo partia de dúvidas que não o deixavam sossegar para ir em busca do conhecimento e da verdade. Tendo esse início em mente, o campus de Cedro do IFCE promoveu seu primeiro júri simulado entre escolas filosóficas na última terça-feira (24).

A atividade foi um encontro dos alunos do primeiro semestre de Licenciatura em Matemática com os do sexto período do Técnico Integrado em Eletrotécnica pelas disciplinas de Introdução às Ciências e Filosofia. A ideia consistia em promover uma discussão entre as escolas racionalista e empirista, cada qual representada por uma das turmas.

Para isso, a sessão do júri foi dividida em três blocos de meia hora. No primeiro, os alunos debatedores apresentaram o perfil da escola que defendem. No segundo e no terceiro momentos, os argumentadores trabalharam os prós e os contras de cada corrente, buscando adaptar o aprendizado de cada teoria para suas rotinas como estudantes. Ao fim dessa etapa, chegava a hora do júri avaliar quem se destacou mais.

Havia dois tipos de jurados. Um deles é o técnico, representado por alunos das turmas participantes, e que originalmente já tem um lado definido, mas que podiam mudar de opinião ao longo do debate. O outro tipo é o júri popular, formado por convidados de outras turmas do campus, que devem ser convencidos somente nos momentos da argumentação.

De acordo com Givaldo Pereira, professor das duas disciplinas, o objetivo da atividade é estimular certas capacidades latentes dos estudantes. “A filosofia é o pretexto que a gente está utilizando para o desenvolvimento do 'potencial' ao 'ato', porque em si ela tem esse caráter investigativo, indagativo, de causar espanto”, explica.